A pele é considerada o maior órgão do corpo humano e é dela a função de nos proteger contra agressões externas como fungos, bactérias, produtos químicos ou físicos. Segundo dados do INCA (Instituto Nacional de Câncer), cerca de 30% dos registros de tumores malignos correspondem a casos de câncer de pele (2021). Mesmo assim, ainda há muitas dúvidas e bastante desinformação sobre fatores de risco, prevenção e tratamento.
É preciso se proteger dos raios solares em dias nublados/chuvosos.
Verdade. Isso porque o que causa os danos na pele e que pode resultar em câncer não é o sol em si, mas os raios ultravioletas, ou raios UV.
Fatores genéticos aumentam o risco de desenvolver câncer de pele.
Verdade. De 5% a 10% dos casos de melanoma são causados por alterações genéticas hereditárias.
Para pessoas que já têm diagnóstico na família, há a possibilidade de fazer acompanhamento com profissionais especializados e mapeamento de pintas como forma de prevenção.
Não existe autoexame para câncer de pele.
Mito. O teste ou regra ABCDE é uma forma de autoexame que pode ajudar a detectar alguma alteração na pele. É preciso observar a pele com atenção em busca de pintas ou manchas que pareçam estranhas. Não se esqueça de sempre examinar as palmas das mãos e plantas dos pés, conferir se não há manchas escuras sob as unhas e locais menos óbvios, como a virilha.
Apenas a exposição excessiva ao sol pode causar câncer de pele.
Mito. Apesar de o sol ser o principal causador do câncer de pele, ainda há os fatores genéticos, que podem desencadear a doença.
Bronzeamento artificial faz mal para a pele.
Verdade. Todo tipo de bronzeamento artificial faz mal para a pele. Por isso, a prática é proibida no Brasil desde 2009.
As câmaras de bronzeamento artificial usam lâmpadas UVA, que não causam queimaduras, mas aumentam a chance de surgimento de melanomas.
É comum pessoas que recorrem ao uso do bronzeamento artificial terem a pele mais clara, e é preciso lembrar que elas têm mais probabilidade de desenvolver câncer de pele.
Câncer de pele tem cura.
Verdade. A maior parte dos casos de câncer de pele não melanoma pode ser curada com cirurgias ambulatoriais. As chances de eliminar o câncer por esse método também são boas mesmo em casos de melanoma, quando o diagnóstico é feito na fase inicial da doença.
Alguns casos exigem o uso de radioterapia, quimioterapia, terapia-alvo, imunoterapia ou tratamento medicamentoso. E, mesmo com a necessidade de tratamentos agressivos para nomes mais assustadores como o melanoma, as chances de cura são de mais de 90% quando há detecção precoce da doença, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Agora que você viu os principais mitos e verdades e sabe que é possível não somente vencer o câncer de pele, mas também evitá-lo, é hora de colocar os cuidados em prática no seu dia a dia! Clique aqui para saber mais sobre o assunto!