Você já deve ter visto alguém usando os famosos cigarros eletrônicos — os “vapes” ou “pods”. Eles viraram febre, especialmente entre os jovens, com seus sabores adocicados, formatos modernos e uma aparência “inofensiva”. Mas será que eles são mesmo tão seguros quanto parecem? Por trás da fumaça doce, existe uma realidade preocupante que afeta a saúde de quem usa… e de quem está por perto.
Um estudo da USP com a Vigilância Sanitária de SP revelou que a nicotina no sangue de quem usa vape pode ser até seis vezes maior do que a de quem fuma um maço de cigarros por dia.
Como o cigarro eletrônico afeta o corpo?
Muita gente acredita que o vapor do cigarro eletrônico faz menos mal do que a fumaça do cigarro tradicional. Mas não é bem assim. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), qualquer forma de consumo de nicotina é prejudicial. Não importa se é vapor ou fumaça: os danos existem.
Entre os principais riscos do cigarro eletrônico estão:
- Tosse e dor no peito;
- Falta de ar e lesões nos pulmões;
- DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica);
- Aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial;
- Inflamações no estômago, intestino e vasos sanguíneos;
- Maior risco de AVC e doenças cardíacas